Desde que chegou ao Desportivo de Chaves, o avançado José Bica tem mostrado o seu talento e veia goleadora e já atingiu um objetivo: ser chamado à seleção, participando em dois estágios dos sub-17 de Portugal.
Mas o transmontano, com raízes em Valpaços, quer mais e após não ter ficado no lote final dos jogadores que vão lutar pelo apuramento para o europeu, Bica já sonha em regressar.
“Há cinco meses atrás não imaginava nada que ia ser assim, a não ser o mister [Calina] que acreditava em mim”, conta À Voz de Chaves.
Recrutado ao FC Porto, onde esteve desde os 11 anos, para os juvenis do Desportivo de Chaves, José Bica ainda terminou a época passada nos flavienses, mas é esta época que tem dado nas vistas, com 12 golos em dez partidas, contribuindo para o apuramento pelo segundo ano consecutivo dos flavienses para a fase de apuramento de campeão e, assim, para a manutenção direta.
“Está a ser a minha melhor época, a nível individual e há que continuar assim”, garante, com foco para o regresso à seleção: “É sempre um orgulho representar o nosso pais, não correu como previsto ao não ficar neste lote de jogadores, mas há que trabalhar mais pois eles contam comigo”.
Satisfeito com a chegada à seleção pela primeira vez na sua carreira, o jogador de 16 anos agradece ao Chaves a oportunidade e explica que a mudança para Valpaços, para estar junto da família, o ajudou.
“Não estava bem no FC Porto, o meu último ano não correu como previsto, e o melhor foi voltar para perto da família e tentar com que as coisas mudassem”, explica.
Pela frente José Bica e os companheiros dos juvenis têm a segunda fase do nacional, que arranca a 23 de novembro na receção ao Rio Ave. Após a manutenção, o transmontano lembra que “não chega”.
“Queremos mais, queremos que continuem a falar em nós e a olharem-nos de maneira diferente. É a melhor geração que tive, desde que jogo à bola”, garante, explicando que o futuro passa por chegar longe dentro do clube.
Diogo Caldas
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