11 de março de 2017

Final Four: A Taça foi para a ‘Capital da Castanha’


O Carrazedo voltou à conquista de troféus após ter sido campeão distrital na época 2011/2012, com a obtenção da Taça Distrital de Futsal Masculino na ‘Final Four’ do passado domingo, ao bater na final do GDC Salto por 7-3.

A decisão da Taça Distrital concentrou-se no passado fim-de-semana na Régua, em dois dias de futsal onde quatro equipas lutaram pela conquista do troféu. Pelo primeiro dia ficaram Hóquei Flaviense, que perdeu com o Salto, e Diogo Cão, que perdeu com o Carrazedo Montenegro.
Para o dia decisivo o Salto procurou contrariar o favoritismo da equipa da ‘capital da castanha’, que se impôs e arrecadou o trofeu.
Com duas equipas na final com uma público fervoroso, o jogo decisivo foi assim uma bonita festa de futsal, com claques efusivas e com um bonito convívio.

“Uma vez Carrazedo sempre Carrazedo”

O veterano Miguel Januário continua a dar cartas no futsal e no final de mais um troféu conquistado estava satisfeito com a equipa, com os treinadores, direção e adeptos do Carrazedo.
“Temos de agradecer à nossa direção a estadia no hotel na Régua para que a recuperação fosse mais rápida e sem viagens para disputar a tão esperada final. Esta taça é para toda a minha família pois que sem eles nada disto era possível. A primeira parte está alcançada e vamos com tudo para a segunda parte que é a subida de divisão. Não podemos esquecer aqui o trabalho árduo e profissional dos treinadores. Uma vez Carrazedo sempre Carrazedo”, realçou.

Sobre a ‘final four’, Miguel Januário considera que esta “foi muito bem organizada”. “Eramos favoritos mas tivemos de provar isso dentro de campo e foi o que aconteceu”, lembrou.
“Para os nossos adeptos o muito obrigado, pois encheram o pavilhão da Régua durante os dois dias”, rematou.

Também Toyota estava satisfeito por esta conquista. Admitindo que partiam como favoritos para a ‘final four’, o jogador de Chaves lembrou que “a conquista da taça é fruto do esforço e dedicação que dispensámos, principalmente com humildade, nos dois jogos”.
“Foi uma conquista mais que justa depois daquilo que produzimos. Estamos de parabéns pois merecemos inteiramente este troféu. Um agradecimento à massa adepta que foi um elemento muito importante na conquista”, realçou.

“Procurámos vencer a terceira final para o clube”

O GDC Salto chegou esta época à terceira final de uma Taça, a segunda em futsal, mas acabou por não conseguir o primeiro troféu.
“Naturalmente que queríamos vencer, até porque foi a terceira vez que o clube atingiu uma final no seu historial, a segunda no futsal, e ainda não foi desta que levantamos o tão almejado troféu”, comentou Nuno Mota.

Para o capitão do clube barrosão “o Carrazedo foi um justo vencedor mas os números finais são exagerados”, felicitando o adversário.
“Agradeço a todos os que nos apoiaram ao longo desta bonita caminhada. Parabéns também à organização do evento, a cargo da AF Vila Real”, resumiu.

Xico Barros, treinador do Carrazedo Montenegro: “Foi um grande jogo de futsal, frente a um adversário forte que também jogou futsal de qualidade e que valorizou a nossa vitória. Primeira parte equilibrada mas fomos superiores na segunda. Quero agradecer ao público em geral, pelo apoio que nos deram, aos nossos adeptos que foram excelentes e aos meus jogadores os parabéns por mais uma conquista”.

Marinho, treinador do GDC Salto: “Apertámos com o Carrazedo na primeira parte, fomos excelente, tivemos situações para fazer o 3-1 e 4-1 mas falhámos e eles deram a volta. Depois foi mais fácil para eles no início da segunda parte. Houve fair-play das duas claques, muito barulhentas mas com respeito e o futsal é bonito por isso. Algumas queixas para com um dos árbitros que teve momentos menos felizes. Não estava em causa a vitória mas o resultado mais avolumado. Agradeço à claque do Salto que nos apoiou incondicionalmente e ao fair-play do Carrazedo”.

5 Perguntas a Xico Barros, treinador do Carrazedo Montenegro

É mais um título a juntar à prateleira de troféus do treinador flaviense com mais conquistas no distrito. Xico Barros, que forma dupla com o seu irmão, Carlos Barros, soma já sete subidas de divisão e procura também juntar mais uma, estando na luta para devolver o Carrazedo Montenegro aos nacionais de futsal.

A Voz de Chaves: Mais uma conquista para o currículo com a taça, no ano em que regressa a treinar…
Xico Barros: Sim, é mais uma conquista para o currículo, já tenho várias e isso é gratificante para um treinador, é a prova que somos capazes, daquilo que sabemos e pomos em prática e valoriza sempre o trabalho.


Como avalia a temporada que tem feito?
As épocas e os adversários nunca são fáceis, há que trabalhar muito, sermos inteligentes, responsáveis e rigorosos, naquilo que fazemos. Os frutos do trabalho vêm depois.

Está agora na luta pelo título distrital…
Vamos tentar tudo por tudo para atingir esse objetivo que nos falta. Será mais um titulo para a minha carreira, e será fruto do trabalho que desenvolvemos ao longo do ano, com inteligência, com rigor e sobretudo com capacidade e sabedoria.

Porque aceitou o convite do Carrazedo para voltar a treinar?
Aceitei porque já conhecia os jogadores, e pela qualidade que eles têm isso foi meio caminho andado para aceitar o convite. É um projeto viável, de subida, e que me dá garantias. Vejo um clube sólido, forte, na sua estrutura, e com os pergaminhos certos para se subirmos podermos fazer uma segunda divisão descansada.

Sente que tem o melhor plantel do campeonato?
Temos alguns jogadores que ainda são juniores, mas há uma mistura de experiência e juventude. É um plantel equilibrado, forte e os resultados estão à vista.

Diogo Caldas
Fontes: http://diarioatual.com/final-four-taca-capital-da-castanha/

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